A síndrome de Fournier é uma doença rara causada pela proliferação de bactérias na região genital que promove a morte das células do local e leva ao surgimento de sintomas de gangrena, como dor intensa, cheiro fétido e inchaço da região.

A síndrome de Fournier tem cura e não é contagiosa, no entanto o seu tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível para diminuir o risco de amputação e espalhamento da bactéria para outros órgãos, o que pode colocar a vida em risco.

Sintomas da síndrome de Fournier

A presença da bactéria na região íntima provoca infecção grave e é capaz de interromper a circulação de sangue na região, podendo resultar na morte do tecido, sendo esta situação conhecida por gangrena. Assim, os sinais e sintomas da síndrome de Fournier são considerados bastante dolorosos e desconfortáveis, sendo os principais:

  • Pele da região íntima vermelha que depois evolui para escurecida;
  • Dor intensa e constante;
  • Cheiro fétido e inchaço da região;
  • Febre acima de 38ºC;
  • Cansaço excessivo.

As lesões da síndrome de Fournier têm início no escroto e no pênis, no caso dos homens, e na vulva e virilha, no caso das mulheres. É importante que assim que surgirem os primeiros sinais indicativos de lesões na região íntima, o ginecologista ou urologista sejam consultados, pois assim é possível realizar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado para prevenir o desenvolvimento da doença e complicações.

Principais causas

A síndrome de Fournier é causada por bactérias que fazem parte da microbiota genital que podem desenvolver-se no local e levar à morte das células devido à presença de toxinas. As principais bactérias relacionadas com essa síndrome são Staphylococcus aureusEscherichia coliProteus mirabilisStreptococcus sp, Enterococcus e Pseudomonas spp. Algumas situações favorecem a proliferação dessas bactérias e aumentam o risco de desenvolvimento da síndrome são:

  • Falta de higiene;
  • Pregas na pele, que acumulam bactérias;
  • Diabetes mellitus;
  • Obesidade mórbida;
  • Desnutrição;
  • Sepse;
  • Síndrome da Imunodeficiência Adquirida;
  • Infecção do Trato Urinário.

Além disso, outros fatores que aumentam o risco de síndrome de Fournier são cirrose, alcoolismo, hipertensão, uso de drogas e de antibióticos sem recomendação médica, uma vez que pode promover a permanência de bactérias mais resistentes.

Geralmente os homens são acometidos com maior frequência, e os sintomas mais típicos são dor local forte associada à febre, mal-estar e sonolência. A evolução é rápida, e a infecção pode progredir em direção às coxas e ao abdome, cuja pele apresenta sinais inflamatórios (bolhas, vermelhidão, aumento da temperatura) com necrose posterior.

Na fase aguda, o uso da oxigenoterapia hiperbárica é adjuvante, melhorando a oxigenação dos tecidos ainda viáveis que estejam agredidos pela redução da oxigenação local, diminuindo o edema local e melhorando a circulação. Além disso, o tratamento promove alívio dos sintomas gerais por reduzir a produção de substâncias inflamatórias pelo organismo.

Numa fase posterior do tratamento, o aumento da velocidade no processo de cicatrização diminui a necessidade de procedimentos cirúrgicos, o uso de antibióticos e curativos, acelerando também a alta hospitalar.

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