Ulcera de pressão é uma lesão na pele, ela se desenvolve em pessoas que estão em condições limitadoras de locomoção. Essas lesões surgem após um longo período em que o individuo está em uma mesma posição pressionando algum membro do seu corpo, ocasionando a lesão.
A parte da população mais vulnerável a esta condição são tetra/paraplégicos, idosos e pacientes que se encontram hospitalizados, que acabam enfrentando as úlceras de pressão com maior frequência, até mesmo devido ao fato da locomoção restrita.
As escaras são classificadas em graus de acordo com a gravidade, podendo ser:
Grau 1 Eritema ou Hiperemia: Surgimento de uma mancha avermelhada, a lesão atinge as camadas superficiais da pele, costuma desaparecer depois de algum tempo, caso a pressão tenha sido aliviada;
Grau 2 Isquemia: As lesões comprometem todas as camadas da pele, podendo formar bolhas ou um orifício superficial na área afetada.
Grau 3 Necrose: Ocorre quando a lesão atinge o tecido muscular, com uma coloração arroxeada, podendo abrigar um nódulo endurecido;
Grau 4 Ulceração: A lesão progride na destruição da pele e dos músculos, ossos e articulações ficam expostos.
Causas
Estão relacionadas à má circulação sanguínea na região especifica, ou seja, começam de dentro para fora. Quando a lesão na pele significa que já está há algum tempo dentro do musculo. Os locais mais comuns para o desenvolvimento das escaras é em calcanhares, tornozelos, quadris e cóccix.
Estima-se que no Brasil ocorram mais de 115 mil casos de úlceras de pressão e dependendo do grau de acometimento, a medicina hiperbárica poderá ser indicada como tratamento adjuvante, pois revasculariza os locais comprometidos tornando mais rápida sua cicatrização.
